リスナーから開業医まで

De ouvinte a praticantes


Tem ouvido conselhos? Tem dado atenção às exortações? Que bom...

Mas, como está o seu praticar?

Já parou para pensar que suas atitudes podem estar te intitulando como hipócrita? É um termo “pesado”, é verdade. Mas é o que melhor pode definir. Inclusive, se recorrermos ao dicionário, veremos os seguintes sinônimos: dissimulado, falso, fingido, enganador, desleal, farsante, desonesto, infiel. Diz-se de quem simula possuir determinados princípios, teorias, pensamentos, crenças ou posições, mas não as demonstra na prática.

Se identificou? Não? Pode ser um bom sinal. Mas, também pode ser que esteja com uma visão bem limitada sobre você. Se honestamente buscar a opinião de uma pessoa muito próxima a você o que ela te dirá? Esse pode ser um excelente indicador da distância ou da proximidade que tem com a hipocrisia.

É comum vermos pessoas apontando outras que vão a seus momentos espirituais (seja em igreja, sinagoga, mesquita, templo, salão, tenda ou qualquer outro lugar com esse objetivo) e que nestes lugares parecem ser “outras pessoas”. Nestes lugares, são educados, respeitosos, amorosos, generosos, brandos, gentis, carinhosos, solidários, entregues... mas saindo de lá...

Você, que vem lendo essas mensagens e escritos inspirados, que vem acompanhando o movimento espiritual veronista, ou que independente disto, tem buscado verdadeiramente ser reflexo de DEUS numa busca incessante por ser um melhor adorador, como você é no seu dia-a-dia?

Como trata os outros?

Se dirige aos outros com rispidez, arrogância ou com soberba? E me refiro aqui a pessoas conhecidas ou não. Ou busca sempre ser cordial, amável, gentil, tratando os outros como gostaria de ser tratado? Se preocupa com os sentimentos de outrem? Ou os teus anseios sempre estão na frente?

Como age em situações conflituosas?

Se há uma situação que não lhe agrada, que você discorda, ou há qualquer tipo de embate, como é seu proceder? De uma situação de trânsito a conflitos de interesse ou de ideologias, estamos sempre expostos a situações que nos “contrariam”. Mas, como reagimos a isso?

É egoísta, se achando o centro das atenções?

Acha que o mundo tem de girar a seu redor? Que tudo e todos estão para lhe servir? Que você faz aquilo que entender e na hora que achar que tem que fazer? Ou você é solícito(a), age com empatia, visa o bem dos outros, busca o interesse e a satisfação comum? Consegue pensar nos outros?

Como age no trabalho?

Faz realmente sua parte, fazendo jus à oportunidade dada? Faz o básico, ou procura sempre fazer o melhor? Faz mais uso das regalias que sua empresa oferece ou entrega-se de forma exemplar às suas atribuições com um olhar de dono, um olhar empreendedor? E nas relações com seus pares? E com seus superiores? E com seus subordinados? E com quem está numa posição de apoio à sua área (incluindo limpeza, manutenção, serviços de copa, etc.)?

Como é você na escola, ou nos estudos?

Se dedica à busca do conhecimento? Encara com responsabilidade os estudos, entendendo a importância destes na sua evolução e na contribuição para a sociedade? Ou faz mais uso do ambiente para sociabilizar, para não dizer conversar sobre temas diversos e muitas vezes fúteis? E, independente de estar em uma instituição, tem você buscado aprimorar em conhecimento, melhorar suas aptidões, ou prefere temas de pouca relevância intelectual? No mínimo, tem agido em equilíbrio?

E em casa, tem feito sua parte?

Você, marido, se acha o “chefe da casa” sentando-se no sofá e esperando ser servido em qualquer solicitação ou busca dividir e, melhor ainda, compartilhar as atividades, principalmente em ambientes onde ambos trabalham fora? Ainda sobre o marido, é sempre a esposa que tem de fazer ou trazer algo que lhe agrada, que você gosta, ou você também faz o mesmo, levando a ela coisas que lhe fazem bem, que a surpreendam e enriqueçam o relacionamento? Você, esposa, tem dialogado sobre seus anseios, suas necessidades e expectativas de forma sábia, buscando o bem comum ou sempre é com crítica pesada e discussão? Ambos, estão sendo carinhosos, respeitosos, fiéis, satisfazendo um ao outros em suas necessidades? Ou estão sempre cansados para fazer o que agradaria ao cônjuge? E vocês, filhos, como estão agindo com seus pais? Estão cooperando com as atividades de casa? Ou deixa tudo nas costas de seus pais? Tem irmãos? E como tem sido a relação com eles? Há igual cooperação?

Como é nas relações diversas?

Diante de todas as situações acima, entendo já ser possível desdobrar por si mesmo que pontos diversos poderiam ser abordados nesse item, não?

Cito acima, algumas das principais situações de nosso cotidiano, mas obviamente nossa análise não deve e não pode se limitar a essas. Mas, posso afirmar que já são situações muito propícias para você demonstrar que não é somente ouvinte, mas que é praticante da palavra, como diria o escritor Tiago em seu capítulo 1 e versículo 22 do Novo Testamento da Bíblia.

É nesse ponto que separamos “os adultos, das crianças”.

Que o DEUS DE SABEDORIA seja contigo e ainda mais em ti, hoje e em todos os teus dias!

Yedidyah

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