Algumas situações parecem nos por em nosso limite. O desgaste com a energia e tempo envolvidos pode causar um esgotamento tal que nos mostramos sem forças para qualquer outra atividade, até mesmo dormir. As imagens passam repetidamente em nossa mente e não conseguimos nos livrar. A dor parece atingir a alma, num tom de profundo desespero. Nada parece fazer mais sentido. Tudo parece perdido...
Já se encontrou ou se encontra assim? Antes de dizer: "Calma, tudo vai melhorar!", prefiro discorrer sobre os possíveis motivos que podem ter ocasionado tal situação e, com isso, ajudar num restabelecimento maduro, sólido e consciente.
Certamente, para que a situação chegue a tal ponto, houve momentos de desequilíbrio. Sim, da sua parte. Significa que você não conseguiu olhar as movimentações à sua volta e perceber e se atentar a ações corretas em momentos oportunos. Antes, deu vazão a um sentimento de impulsividade e atitudes impensadas. Ou deu vazão a um sentimento de medo e anulação de si. Quando há desequilíbrio, há resultados inesperados. Na sua maioria, ingratos.
É bem provável que não deu o devido valor ao que recebera, ou não administrou bem o que lhe foi confiado. Geralmente, quando alguém recebe algo em resposta a um pedido, encara-o simplesmente como uma benção e não como algo que deve ser sabiamente administrado, o que torna inconseqüente os seus atos. Vou detalhar: talvez tenha pedido em oração e empreendido esforços para conseguir um dom, uma casa, um emprego, uma oportunidade, um cônjuge, uma promoção, uma cura. Daí, quando recebe, joga-se as mãos para cima em agradecimento e ponto. Não entende que o que recebeu foi para administrar bem e habilitar-lhe a receber mais. Fecha-se a esse pensamento e já começa a pedir mais. Não é assim que funciona. A parábola dos talentos (já abordada anteriormente) mostra que aquele que não administrou bem o que lhe foi dado, foi desonrado e o talento (moeda greco-romana) que recebeu de seu amo foi dado a quem soube fazer multiplicar. E é muito comum vermos hoje pessoas que recebem algo milagrosamente e, ao invés de multiplicar, fazem subtrair.
Agora pense nos sentimentos e motivos que lhe cercou para chegar a tal ponto de tudo parecer perdido. Surgiram pensamentos egoístas? De altivez? De vingança? De orgulho (aquele ligado ao egocentrismo)? Sentimentos de superioridade? Ganância? Falta de compreensão? Insegurança? Agiu com desdém? Houve falta de empatia? Lembre-se: se a base não é boa, a edificação não permanecerá de pé.
Daí, queremos culpar a DEUS. Por que, em vez de olhar para cima, não olha para si? Consegue perceber que somos a raiz de nossos males? A maioria tem vivido uma "verdade mentirosa": quando consigo é mérito meu, quando não consigo é culpa DELE! Que tal inverter? Ou melhor, equilibrar?
Busque a chave para a mudança. Viva a verdade divina. Atente-se a algumas das mensagens já reveladas e trabalhe arduamente nisso. Ao se mudar, mudará o mundo. E isso se aplica não só a uma nova visão das coisas, acredite: as coisas e pessoas mudarão com você!
Espelhe-se em DEUS.
Que o LONGÂNIMO seja contigo e em ti, hoje e em todos os teus dias!
Yedidyah