Big Bang e DEUS

O Big Bang e DEUS


Os evolucionistas têm freneticamente empreendido esforços para descobrir o "funcionamento do Universo" em seus detalhes e, ao provar suas teorias, tendem a se distanciarem da existência de DEUS. Ledo engano.

É digno de nota porém, o quanto tem contribuído para os avanços da ciência e por conseqüência, da humanidade, essa busca realizada pela classe científica. E realmente, muitas de suas teorias estão muito próximas da realidade - do que de fato é e como se deu. Mas, isso não significa que estão próximos de dar ao Acaso a autoria da obra chamada “Universo”. Pelo contrário.

Apenas para contextualizar, a teoria do Big Bang enuncia que o Universo da forma como conhecemos, surgiu de uma grande explosão ocasionada entre 15 a 20 bilhões de anos atrás. E a partir dessa explosão o Universo se fez e se expandiu.

A origem da teoria se deu em cima de uma constatação simples, por sinal: o Universo está em constante expansão. Os cientistas (Friedmann e Lamaitre) envolvidos na elaboração desta teoria, notaram que as galáxias se afastavam (e se afastam) umas das outras e, utilizando um estudo com base na Teoria Geral da Relatividade de Albert Einstein, onde se acredita que a atração de corpos se dá em função de uma curvatura do espaço-tempo ocasionada pela presença de matéria, os cientistas concluíram que essa expansão presente no Universo se originou de um ponto único, o que chamam de singularidade, que é um ponto matemático de densidade infinita. Sustentando ainda mais esta teoria, outro cientista (Hubble) viu que o espectro de luz vinda das galáxias apresentava um desvio para o vermelho e que este desvio era maior quanto mais distante estivesse a galáxia. E para isso acontecer, a fonte da luz não poderia ser ou estar estática. Afinal, segundo Doppler, as ondas se propagam uniformemente somente quando emitidas por um objeto estático. Caso contrário, ou seja, se o objeto ou a fonte emitente esteja em movimento, as ondas terão cumprimentos diferentes e tais cumprimentos terão valores diferentes dependendo de onde se observa essa onda. Em outras palavras, Doppler, Hubble, Friedmann e Lamaitre se complementam e sustentam com muita simplicidade e versatilidade a Teoria do Big Bang: se as galáxias estão se distanciando, existe um momento em que elas estavam muito próximas.

Existem entretanto, alguns desafios a serem alcançados: o primeiro está ligado ao chamado Tempo de Planck. Para esclarecer:

Supondo que saíssemos do ponto zero, no instante zero do Big Bang, e viajássemos uns 300.000 anos depois desse instante, as temperaturas seriam tão altas que as estruturas dos átomos seriam rompidas, arrancando nesse momento, os elétrons de sua nuvem ao redor do núcleo atômico. Agora, se fôssemos para o terceiro minuto logo após o Big Bang, esses mesmos núcleos atômicos seriam desintegrados espalhando prótons e nêutrons. Agora, se fôssemos a um milionésimo de segundo depois do Big Bang, veríamos os prótons e nêutrons serem fragmentados em quarks, léptons, férmions e bósons (sobre este último, inclusive há um dos mais caros investimentos – o “Grande Colisor de Hádrons” – que tenta gerar interação do bóson de Higgs, que segundo a teoria, seria a partícula subatômica que teria dado massa à matéria expelida pelo Big Bang) , num total de 16 partículas (12 de matéria e 04 de força) além do próprio bóson. Só que a ciência pára por aí. Ainda não conseguiram ultrapassar o chamado Tempo de Planck, que fica a dez milionésimos de bilionésimo de bilionésimo de bilionésimo de bilionésimo (isso mesmo, são quatro bilionésimos) de segundo depois do Big Bang.

Aliás, diga-se de passagem que se ultrapassassem essa barreira, poderiam encontrar um Universo com toda a matéria em uma única partícula e as quatro forças existentes (gravitacional, eletromagnética, nuclear forte e nuclear fraca) seriam unificadas. Isso representaria que a densidade da matéria seria de 1090 quilos por centímetro cúbico. Para se ter uma idéia em zeros: 1.000.000.000.000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. 000. Além do mais, a temperatura seria de 10³² graus Kelvin (ou cerca de um bilhão de bilhão de bilhão de vezes a temperatura de nosso Sol).

Só que temos um pequeno entrave: das 16 partículas citadas acima (as que compõem os prótons e nêutrons) se analisadas individualmente, algumas não possuem massa. E os cientistas ainda não conseguiram conhecer o que dá “massa” ou “materialidade” a tais partículas.

Por isso que vemos um esforço sobrenatural por parte dos cientistas em querer encontrar essa pequena e importante parte desse enorme quebra-cabeças, ao que chamam de Bóson de Higgs, uma partícula que teria transformado gases em galáxias e tudo que nelas há. Para isso, eles têm utilizado de aceleradores de partículas, a fim de ocasionar colisões de prótons (um tipo de hádron que é uma ligação de quarks). Com isso, conseguiriam também encontrar evidências da matéria escura e invisível (que seria responsável por cerca de 23% da massa do Universo), uma vez que apenas 7% do Universo reflete luz. E querem também trazer luz à existência da energia escura ou invisível que corresponde a 70% do Universo.

Seria excelente que conseguissem esse feito.

No entanto, cabe uma pergunta: e de onde surgiram os hádrons (prótons e nêutrons) que, após esse choque ou Big Bang, teriam dado origem ao Universo? Quem os fez ou como surgiram?

No ápice de seus mais avançados estudos e experimentos, todos ainda se curvarão para o CRIADOR.

É e será inevitável.

09/11/2010

Yedidyah

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