Além da Terra

Além da Terra


Somos únicos. O planeta Terra é o único habitado. Tudo o que há além da Terra, são seres celestiais.

Quantas vezes já ouviu expressões como essas? Talvez, inúmeras.

Assim como também, inúmeras vezes tenha visto tentativas de se provar que há vida em outro planeta. Ou que somos visitados por seres extraterrestres.

Enfim, esse é um tema que sempre gera polêmica e curiosidade.

Mas, indo de forma muito objetiva: porque acreditar que DEUS criaria um só planeta, um pequeno planeta de um pequeno Sistema Solar, de uma galáxia “anã”, para ser habitado?

Não estaríamos limitando em demasia o campo de atuação de DEUS?

Sim, estaríamos. Na verdade, grande parte da humanidade limita ou tem subestimado o poder e a atuação de DEUS.

Não somos os únicos. Não somos os primeiros. Nem seremos os últimos.

Não somos os mais evoluídos. Nem os menos evoluídos.

Afinal, o Universo continua a expandir-se dentro do processo criativo-evolutivo de DEUS. Assim como se deu na Terra há milhões de anos, em algum outro lugar também está passando por isso. Assim como hoje estamos cruzando um período de grandes avances científicos e tecnológicos, outros planetas já passaram e estão além.

Mas, com que base se diz isso? Alguma revelação?

Também, mas vamos utilizar o raciocínio aliado ao bom senso. Começando pelos números:

Nosso Sol é apenas uma das centenas de bilhões (mais de 100.000.000.000) de estrelas espalhadas em nossa Via Láctea, que é relativamente pequena, uma vez que seu tamanho é de apenas 100 mil anos-luz (ou seja, viajando a uma velocidade de 300.000 quilômetros por segundo, demorariam 100 mil anos para cruzá-la). Pequena, pois já são conhecidas galáxias bem maiores, de 60 a 80 vezes o tamanho da nossa, que em outras palavras, demorariam de 6 a 8 milhões de anos para cruzá-la à velocidade da luz. E com um detalhe: elas não possuem bilhões, mas sim trilhões de estrelas!

É certo que nem toda estrela possui um sistema planetário em sua órbita, mas imaginando por baixo, que apenas 0,0001% das estrelas existentes no Universo possuam, e calculando que estas tenham apenas 02 planetas em sua órbita (o nosso sistema possui 8), teríamos então, “apenas” cerca de 200.000.000 de planetas.

Destes 200 milhões, somente o nosso seria habitado?

Muito pouco provável.

E com um detalhe, os números utilizados nos cálculos acima, estão subestimados.

Devemos aceitar isso e entender isso: o Universo está em constante expansão. E ele existe há bilhões de anos (algo em torno de 18 bilhões de anos) e nossa Via Láctea surgiu aproximadamente 5 bilhões de anos depois desse início. Ou seja, outras galáxias, outros sistemas planetários, surgiram bem antes do nosso. Assim como outros planetas com condições de vida também.

E isso vem ocorrendo. E continuará ocorrendo.

Pode ser então que, de fato, seres de outro(s) planeta(s) venham nos visitar? Quais suas intenções? Conheceremos outros planetas habitáveis? Faremos contato com outros seres?

Sim, somos visitados.

Ou seja, seres vivos de outros planetas vêm conhecer este que é um dos planetas habitáveis em processo de média evolução (entende-se que a plena evolução criativa se dê em aproximadamente 9 bilhões de anos).

Esse é um processo natural e comum. E não há com o que espantar-se.

Afinal, quando nosso planeta Terra estiver próximo de completar seu ciclo evolutivo-criativo, e por conseqüência, a humanidade correr risco de extinção, será que não teremos condições suficientes (tecnologia e ciência totalmente desenvolvidos) para buscar um outro planeta com condições de vida?

Quem responder que não, deverá responder a outra pergunta então: “Quem, há 100 anos diria que haveria turismo espacial?”

Se há 100 anos já era difícil prever a ida do homem à Lua, quanto mais dizer que haveria vôos “regulares” para o espaço!

Essa é apenas uma barreira quebrada em tão poucos anos.

Imagine agora daqui 04 ou 05 bilhões de anos. O quanto teremos evoluído...

Ainda que o período de vida do humano não venha a ser tão longevo (ou próximo da eternidade como acreditam alguns), não haveria empecilho algum de certa população embarcar em uma grande nave em busca de um novo planeta para perpetuar a raça humana e nessa viagem, ainda que os pioneiros do projeto não alcancem seu objetivo, este poderá ser facilmente alcançado pelas gerações posteriores destes e que nesta nave estejam.

Já está em nossa essência de criação a necessidade do desbravar, do migrar e do perpetuar a espécie. É essa mesma essência que conduziu povos/nações a empreender atividades de colonização. Agora, basta ampliar essa visão e ao invés de enxergarmos naus, enxergarmos naves. No lugar do mar, o céu.

Mas, o que estes seres vêm fazer aqui? Buscam então promover uma grande guerra, com o objetivo de extinguir a raça humana e se apropriarem do planeta?

Jamais. Devemos entender que se chegaram ao estágio em que estão é porque evoluíram pessoal e espiritualmente. Que a conexão com o Divino lhes propiciou uma visão muito mais ampla e por sua vez, altruísta.

Portanto, nunca seriam capazes de promover a extinção de uma espécie visando objetivos egoístas. Se nos visitam, é porque em seu “radar” detectaram um planeta em que é possível ter vida. E ao perceberem que há vida, inicialmente buscam ver se há possibilidade de contato e troca de experiências (ao que ainda, por diversos motivos, mostramos não estar preparados). Se não, buscam conhecer os seres que habitam o planeta e ver sua composição, sua adaptação ao meio, além de analisar os diferentes elementos existentes, realizar experimentos, etc. Tudo isso, sem interferir diretamente no dia-a-dia da humanidade ou lhe causar algum dano.

Mas, o homem possui uma limitação física. Não conseguiria atingir velocidades tão altas que permitam viagens a essas distâncias – talvez diga.

Primeiramente, tomemos por base a velocidade que o homem já conseguiu chegar: algo em torno de 40.000 quilômetros por hora (velocidade alcançada pela Apollo 11).

Temos que convir que 40.000 quilômetros por hora já é algo significativo. Com essa velocidade, já conseguiríamos em 155 dias chegar ao Sol.

Mas, e se viajássemos à velocidade da luz? “Isso é impossível!” - poderá dizer.

Não é tão impossível assim. Só não chegaríamos a isso, pois à essa velocidade (300.000 quilômetros por segundo) a matéria vira energia. Na verdade a grande dificuldade do homem está em sua adaptação à aceleração e não à velocidade alcançada. Portanto, daria para chegar a uma velocidade muito próxima à da luz.

Para que não haja desconforto ao organismo humano, a aceleração teria que ser de algo próximo à gravidade da Terra, ou seja, 9,81m/s. Assim, uma nave alcançaria uma velocidade próxima a da luz em torno de 360 dias, sem que houvesse qualquer dano ao organismo humano.

Talvez aí estaria não somente uma experiência única pela velocidade alcançada, mas ainda mais pela visão do observador em decorrência dessa velocidade. Nesta velocidade as estrelas mudam de cor, atingindo cores violeta e azul. Na verdade, tudo o que se verá à frente são tons violetas e o que ficar atrás são tons de vermelho e verde. De modo que se olhar da “janelinha” se veja um lindo e contínuo arco-íris.

Outro fator interessante é que se atingindo uma velocidade próxima a da luz, ultrapassando a gama dos ultravioletas, a quem observasse da Terra, por exemplo, a nave e seus tripulantes ficariam como que transparentes. Enxergar-se-ia tal como num Raio X.

Agora, talvez indague em relação à quantidade de combustível necessária para percorrer monumentais distâncias. Pois bem, já há automóvel movido a hidrogênio, correto? E hidrogênio só é o elemento que mais existe em abundância no Universo. Isso sem contar outras fontes de combustão/propulsão já conhecidas e outras que iremos conhecer. Esse não deverá ser um problema.

Enfim, assim como faremos daqui alguns milhares de anos, seres de outros planetas têm percorrido o Universo em busca de conhecimento e de colonização.

“Ah! Mas e a aparência deles?” – provavelmente queira saber.

Pode-se afirmar que não é muito diferente da nossa e não é como tantos pintam. Na verdade, cada espécie tem suas características adaptadas ao ambiente em que vivem. Charles Darwin, em sua Teoria da Evolução, já apontou algo assim. E obviamente, se a luz é mais ou menos intensa, se os dias são mais longos ou mais curtos, se a temperatura é mais quente ou mais fria, os corpos passam a se adaptar e essa adaptação passa a fazer parte da carga genética dos seus descendentes. Portanto, os seres de outros planetas terão suas características genéticas e de aparência modificadas de acordo com seu habitat.

Mas, existe alguma ligação nossa com eles? E o espírito ou alma deles são idênticos aos nossos?

Este tema será abordado à frente.

Yedidyah
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